Com quase meia hora de atraso, os tempos do Q1 começaram a ser registrados no antigo sistema de classificação. O trabalho dos fiscais de pista, além de extremamente lento para secar algumas áreas, falhou mesmo com a luz verde acesa de novo. Um dos carros dos fiscais parou em frente a entrada dos boxes, e como alertou Button pelo rádio, se um dos pilotos saísse da pista naquele ponto, com certeza acertaria o carro. É lamentável ver erros tão simples, mas que podem se tornar tão graves, por parte da organização.
A segunda parte da classificação ocorria normalmente quando, faltando cerca de 1:30min, Hulkenberg perdeu um pneu durante uma volta, causando uma nova bandeira vermelha. O Q2 não foi retomado e os eliminados foram Massa, Alonso, Button, Grosjean, Ericsson e Nasr, que se mostraram frustrados.
Nico Rosberg inaugurou o Q3 voltando os pneus super macios, na esperança de uma briga direta com as Ferraris. Enquanto Räikkönen voava na pista, Vettel arriscou uma única tentativa. No que parecia ser um belo domínio da equipe italiana, Rosberg tomou a ponta nos últimos segundos da classificação, consolidando mais uma pole para a Mercedes. A surpresa foi Ricciardo ainda se estabelecer na segunda posição, ficando entre Nico e as Ferraris. O Homem de Gelo, destaque desde a sexta-feira, cometeu um leve erro na volta 14, o que provavelmente lhe custou a pole, que há tempos não o pertence.
Após essa longa classificação, fica a promessa de uma boa corrida na próxima madrugada: possibilidade de chuva, Hamilton largando do fim do grid e fazendo uma (espera-se bela) corrida de recuperação, e na frente a briga entre Rosberg (extremamente confiante), Ricciardo, Räikkönen e Vettel. A Ferrari pode provar que incomodará muito a Mercedes esse ano, enquanto a Red Bull busca retomar o sucesso que tinha anos atrás. Confira o grid de largada, que acelera às 3h, horário de Brasília.